27 de jun. de 2019

Uma mulher na escuridão - Charlie Donlea - Faro Editorial

Como todos que acompanham minhas resenhas sabem, eu já li todos os livros do autor Charlie Donlea lançados pela Faro Editorial, e quando descobri que este ano teríamos mais um lançamento quentinho saindo do forno eu fiquei desesperada para o lançamento. “Uma mulher na escuridão” chegou em maio de 2019, e tratei logo de pegar o meu para ler e mostrar minha opinião para vocês.

Título: Uma mulher na escuridão
Autor(a): Charlie Donlea
Editora: Faro Editorial
Páginas: 304
Ano de Publicação:
Gênero: Thriller/Suspense
Nota: 5/5
Obs: Livro cedido em parceria com a editora
Sinopse: Ao limpar o escritório de seu pai, falecido há uma semana, a investigadora forense Rory encontra pistas e documentos ocultados da justiça que a fazem mergulhar num caso sem solução ocorrido 40 anos atrás. No verão de 1979, cinco mulheres de Chicago desapareceram. O predador, apelidado de Ladrão, não deixou nenhum corpo ou pista — até que a polícia recebeu um pacote enviado por uma mulher misteriosa chamada Angela Mitchell, cujas habilidades não-ortodoxas de investigação levaram à sua identidade. Mas antes que a polícia pudesse interrogá-la, Angela desapareceu. Agora, Rory descobre que o Ladrão está prestes ser posto em liberdade condicional pelo assassinato de Angela: o único crime pelo qual foi possível prendê-lo. Sendo um ex-cliente de seu pai, Rory reluta em representar o assassino, que continua afirmando não ser o assassino de Angela. Agora o acusado deseja que Rory faça o que seu pai prometeu: provar que Angela ainda está viva. Enquanto Rory começa a reconstruir os últimos dias de Angela, outro assassino emerge das sombras, replicando o mesmo modus operandi daqueles assassinatos. A cada descoberta, Rory se enreda mais no enigma de Angela Mitchell, e na mente atormentada do Ladrão.Traçar conexões entre passado e presente é a única maneira de colocar um ponto final naquele pesadelo, mas até Rory pode não estar preparada para a verdade...
O livro se passa em dois tempos diferentes, em 1979 e 2019, e conta com duas protagonistas diferentes. Em 1979, conhecemos Ângela Mitchell, uma mulher autista que vive em uma cidade com um serial killer que anda matando mulheres e sumindo com seus corpos. Ângela fica obcecada com os crimes e começa uma investigação por sua conta, o que acaba ajudando a polícia e levando à prisão do assassino. Porém, logo antes do assassino ser capturado, Ângela desaparece e nunca mais se ouve falar dela. O assassino é acusado por sua morte e é preso apenas por este caso, já que os corpos das outras mulheres nunca foram encontrados e as provas não eram suficientes para a acusação.

40 anos depois conhecemos Rory Moore, uma advogada/investigadora especialista em recriar crimes e ajudar a polícia a descobrir o que aconteceu em cada caso. Após seu pai sofrer um ataque cardíaco e ela herdar todos os seus casos de advocacia, ela é obrigada a fechar o último caso da empresa, que é justamente soltar o serial killer de 1979 após tantos anos na cadeia, que alega para a advogada que Ângela ainda está viva. À medida que Rory vai mais à fundo na investigação, ela se depara com o caso de Ângela e começa a investigar o que realmente aconteceu naquela época para tentar descobrir o porquê de ela sentir uma ligação tão forte com a mulher que desapareceu.


Logo quando comecei a ler o livro, me deparei com a escrita fantástica de Charlie, que sempre dá um jeito de deixar o leitor viciado na sua escrita. A história tem sua marca deste o princípio, com aqueles plot twists que nós amamos e sempre nos fazem ler “só mais um capítulo”.

Este foi um livro diferente de todos que já li, pois o grande mistério, que é a descoberta do assassino, é desvendado no meio da história, e não no fim como estamos acostumados. E após esta descoberta nos deparamos com outro mistério que é o desaparecimento de Ângela. Este foi o primeiro livro do Charlie que eu finalmente li e consegui desvendar o que tinha acontecido antes de toda a revelação final.


Em comparação com as outras obras do autor, dá pra perceber o quanto a escrita dele evoluiu a partir de “A Garota do Lago”. A história realmente foi muito boa, mas honestamente, “Deixada para trás” continua sendo meu preferido.

Indico “Uma mulher na escuridão” para todos aqueles que são apaixonados por suspenses. A edição da Faro está lindíssima como sempre, e achei esta capa a mais bonita de todos os 4 livros. Vale muito a pena ler!

Obs: Resenha feita pela colunista Jéssica!
Beijos

3 comentários:

  1. Oiii karine

    Curiosidade define o que sinto por esse livro. Tenho todos os publicados pelo Donlea aqui na estante, mas ainda não deu tempo de ler nenhum, espero em breve iniciar com o autor e fico feliz em saber que a escrita dele vem evoluindo cada vez mais.

    Beijos

    www.derepentenoultimolivro.com

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  2. Olá, tudo bem? No momento esse não é um gênero que eu costumo ler, mas pretendo mudar isso em breve. Minha mãe ama livros do gênero, então irei indicar para ela. Adorei a resenha!

    Beijos,
    Duas Livreiras

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  3. Oi, tudo bem?
    Eu nunca li nada do autor, mas sempre vejo muitos elogios. Achei a premissa bem interessante, porém fiquei meio decepcionada por você ter adivinhado as revelações antes delas acontecerem. Para mim, livros de suspense precisam surpreender, detesto quando é algo que dê para adivinhar antes.
    De qualquer forma, deu para ver que isso não estragou a leitura para você e que, mesmo não sendo seu favorito do autor, você gostou. Adorei a resenha!
    Beijos!

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